85 anos da chegada de Schoenstatt ao Brasil

Memorial das Pioneiras em Jacarezinho

Irmãs missionárias são enviadas para construir Schoenstatt em terras brasileiras

Ir. M. Marcia Silva – Um pequeno grupo, com 12 Irmãs de Maria de Schoenstatt, a cruz, o Santuário e um tijolo, assim foi o início de Schoenstatt no Brasil. A pequenez dos instrumentos e as dificuldades do início não abalaram a consciência de missão, que moveu as Irmãs pioneiras a atravessarem o oceano e trazerem Schoenstatt às terras brasileiras.

Com a bênção e o envio do Fundador, Pe. José Kentenich, as missionárias chegam ao Brasil, no dia 10 de junho de 1935, e desembarcam no porto de Santos/SP. Elas se estabelecem em Jacarezinho/PR, onde ajudam os Padres Palotinos nos trabalhos do Colégio Cristo Rei. Desde o início, procuram a oportunidade de iniciar os trabalhos apostólicos com o Movimento de Schoenstatt e a Divina Providência as conduz à recém-fundada cidade de Londrina/PR, em janeiro de 1936.

“Foi um início muito difícil: ainda não sabiam falar português, só poucas palavras; a cultura diferente, costumes diferentes, alimentação diferente, povo diferente. Foi um início muito pobre, não tinham nem o necessário para se alimentar, passaram fome, porém, conseguiram superar tudo na consciência de missão e na certeza de serem sustentadas pela força da Cruz de Cristo e a intercessão materna de Maria, a partir do Santuário”, conta Ir. M. Silvia Regina Formagio, superiora das Irmãs de Maria de Schoenstatt da Província Schoenstatt-Tabor, de Atibaia/SP.

A cruz e tijolo contam a história de Schoenstatt no Brasil

Lançar-se como semente

“Quantas vezes, na história universal, fatos pequenos e insignificantes converteram-se em grandes acontecimentos”. Estas palavras do Pe. José Kentenich, proferidas no momento da Fundação de Schoenstatt, se repetem na vida das 12 Irmãs pioneiras; afinal, quem poderia imaginar que 85 anos depois, Schoenstatt, no Brasil, seria o que é hoje?

Recordar a chegada das 12 Irmãs pioneiras é olhar para a história de Schoenstatt e agradecer a ousadia e coragem das primeiras missionárias, que deixaram sua pátria, sua família e lançaram-se como sementes na fundação de Schoenstatt no Brasil. Hoje as palavras do Pe. Kentenich, no envio das missionárias, se dirigem a cada um, é preciso “lançar-se a si mesmo como semente, semente dum novo mundo. O mundo deve tornar-se, mais e mais, Schoenstatt” (Pe. José Kentenich, no envio das missionárias).

Fonte: http://www.schoenstatt.org.br/

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